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Histórico API

O ano de partida do grupo de pesquisa em Sistemas Particulados foi 1979, quando Dermeval José Mazzini Sartori, José Teixeira Freire e Satoshi Tobinaga, ingressaram no Departamento de Engenharia Química da Universidade Federal de São Carlos. Vindos da COPPE/UFRJ, os três tinham em comum o mesmo orientador, o Professor Giulio Massarani, ainda hoje o Mentor dos Sistemas Particulados no Brasil. No ano seguinte, com a definição das áreas de pesquisa no Departamento, a de Sistemas Particulados recebeu a notação AP1. No início dos anos 80, foi a vez do professor José Carlos Gubulin se juntar ao grupo e em 1982, a professora Ana Maria da Silveira ingressou no grupo de pesquisa.

 

No início, como o Departamento de Engenharia Química estava em seus primeiros anos, todos estavam empenhados em estabelecer um bom padrão para o curso de graduação, e isso significava trabalhar com foco nas disciplinas e laboratórios didáticos. Entre 1980 e 1982, a infraestrutura básica do laboratório didático estava em vigor, os esforços mudaram para a pesquisa em níveis mais elevados. Então, em 1982, o Departamento de Engenharia Química definiu os degraus do programa de pós-graduação criando um mestrado. Neste momento o grupo solicitou financiamento para pesquisa e os primeiros experimentos em Sistemas Particulados foram realizados.

 

Em 1985, a primeira dissertação defendida no Departamento foi intitulada "Efeito de parede em colunas de recheio". Com este trabalho de pesquisa, a Sra. Fatima Maria Zanon Zotin tornou-se a primeira aluna a obter o título de mestra. Desde então, em todos os anos subsequentes, houve pelo menos uma defesa de mestrado na área de Sistemas Particulados por ano. O primeiro trabalho de doutorado na área de Sistemas Particulados foi concluído em 1995 pelo aluno João Claudio Thoméo, que defendeu a tese intitulada "Transferência de calor em leito fixo: o modelo a dois parâmetros tradicional revisitado”.

 

Em 1992, a AP1 foi reestruturada em dois grandes ramos de pesquisa: processos de secagem e separação em meios dispersos. Pouco tempo depois, o Centro de Secagem de Pastas, Suspensões e Sementes e o Laboratório de Técnicas de Separação foi inaugurado em um novo prédio especialmente construído para acomodar as montagens experimentais. Nas últimas décadas, os professores Satoshi, Gubulin, Ana Maria, Dermeval e Freire se aposentaram, mas felizmente, o professor Freire continua colaborando agora como Professor Emérito.

 

O Centro de Secagem contou com apoio financeiro da agência de fomento PADCT / CNPq para realizar os projetos dentro de um programa especialmente voltado para a criação de centros de excelência em pesquisa técnica / acadêmica. É importante ressaltar que, além do orçamento para a criação do centro de pesquisa, também houve apoio financeiro individual aos pesquisadores. Pouco a pouco, novos equipamentos foram adquiridos, resultando na atual infraestrutura disponível para o desenvolvimento de Trabalhos de Conclusão de Curso, Dissertações e Teses. Desde os seus primórdios até o presente, o foco principal do Centro de Secagem foi para recursos humanos e mão-de-obra qualificada, acima de tudo. Para ter uma ideia mais clara desse fato, alguns números são dados abaixo:

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Trabalhos de Conclusão de Curso: 189

Dissertações: 100

Teses: 60

Bolsista de Pós-doutorado: 10

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Prof. Dr. Sartori

Prof. Dr. Freire

Prof. Tobinaga

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Prof. Dra. Silveira

Prof. Dr. Gubulin

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